A intenção desta pequena análise dos assuntos apresentados acima, não centra na busca das suas raízes mais assim o valor que esses termos possuem e que através do qual eles oferecem para a humanidade respostas autênticas na defesa da vida, pela garantia da paz e harmonia dentro das sociedades. Na maioria dos casos os verdadeiros críticos são mal vistos dentro das nossas sociedades simplesmente, porque nós receamos de sermos criticados, mas dificilmente evitamos realizar ações que merecem ser criticada. Contudo é virtuoso recordar que uma pessoa que definiu a sua personalidade na base dos princípios e convicções justas ou realistas não receará de ser criticada, isto quer dizer se nós receamos ser criticado é porque existe algo que não é justo ou transparente dentro dos princípios que nos orienta no nosso dia a dia ou dentro das funções que nós desempenhamos diariamente dentro da sociedade. Como já temos visto na maioria dos casos, nas áreas políticas assim como religiosas constituem verdadeiras inimigas das criticas, simplesmente porque na maioria dos casos manipulam o povo por meio dos princípios não transparentes ou justos. A religião critã por examplo; mostra se como umas das religiões que promove os princípios democráticos dentro dos países em que apresenta se com maior índece dos seus crentes, mas pelo contrário a realigião cristã em si não é orientada pelos princípios democráticos.
Praticamente; o verdadeiro critico é uma pessoa paciente e realista e que os seus princípios são orientados pela justiça, ele é a pessoa que vive na base do espírito da fidelidade pela verdade. Neste caso objetivo do verdadeiro critico não é ferir as almas das pessoas que ele critica; mas sim oferecimento das visões claras e verídicas para as pessoas se livrarem das ações que lhes conduzem a serem objetos das criticas. Então, o verdadeiro critico é uma pessoa justa e realista ou transparente e que por criticar os falsos princípios que manipulam o povo dentro das sociedades através das injustiças sociais; ele manifesta a sua autêntica convicção e fidelidade pela verdade. Assim, para ser verdadeiro critico a pessoa deve ter o espírito de paciência que é uma virtude que centra na exteriorização da alma baseada no auto-estima ou amor a si mesmo, para melhor compreender o valor e o sentido de dar o seu próprio amor aos outros por meio de ações verídicas e praticas. As verdadeiras criticas são no geral transparentes e objetavas.
Muitas pessoas mal entendem o sentido da verdadeira paciência; por considerar paciente a pessoa que se coloca indiferente diante duma ação injusta, mas isso é covardia. O verdadeiro paciente é uma pessoa de espírito cautelosa, analítica e critico, isto quer dizer antes de agir diante de uma situação de qualquer natureza ele se enquadra num processo onde envolve as tais virtudes. E é por meio de tal processo que ele procura saber ou compreender como agir, onde agir, e porque agir diante de uma situação de qualquer natureza. Praticamente, paciência é um dos meios fundamentais na realização da sabedoria e prudência para um ser convicto em busca de saberia e autenticidade humana. As virtudes tais como paciência, cautela, analise, e critica fortificam as nossas visões das realidades das coisas no contexto realista e objetava. Um sábio ou prudente é uma pessoa paciente, cautelosa e analítica e que os seus princípios são orientados pela verdade e sempre busca viver a fidelidade pela verdade. A manifestação do espírito da paciência centra se na valorização e compreensão da realidade humana, e é por meio deste que nós somos chamados a criar convicção de educar as nossas almas em relação o nosso modo de agir, que visa fortificar o controlo das emoções diante das ações que estimulam o mau humor. Algumas dificuldades que nós vivemos no nosso dia a dia por exemplo; são provocadas por nós mesmos devido a nossa infidelidade pelas virtudes humanas que favorecem a paz e harmonia nas nossas relações. Na maioria dos casos caímos na frustração, estresse, desespero e sentimento de pesadelo devido às fraquezas ou limitações dos outros esquecendo o peso das nossas próprias limitações. Consideramos os outros de néscios ou doidos mas dificilmente definimos a nossa própria realidade. Não considere a outra pessoa de doida antes de definir a sua própria realidade; se não você fica doida do que a pessoa que você considera de ser doida. Isto porque a pessoa considerada verdadeiramente de ser doida dificilmente reconhece a sua realidade de ser doida; ao contrario ela dirá para os outros que vocês são doidos. Quanto a isso é importante recordar que toda pessoa humana, tem um valor extremamente importante que qualquer erro que ele cometeu ou espera cometer no curso da sua vida.[1]
Quanto ao assunto de critica e paciência é uma iniciativa baseada na manifestação da identidade de amor pela vida e fidelidade pela verdade. A pessoa que vive a fidelidade pela verdade não é vitima de hipocrisia e superficialidade, porque ele sempre busca as virtudes humanas tais como respeito pela vida, valorização dos outros independentemente das fraquezas ou fragilidades; ele centra se em valorizar a dignidade humana. É por meio desse que a pessoa define a sua personalidade como ser humano verdadeiramente autêntico; porque não vive coberto de máscara. Diz se que o infeliz é quem precisa viver o tempo todo cuidando da sua própria máscara para transmitir aos outros uma falsa imagem do seu universo interior.[2]
O verdadeiro critico, não é uma pessoa estressado pelas fraquezas dos outros e também não é uma pessoa que não compreende os seus próprios limites. Ele é uma pessoa que compreende as limitações dos outros assim como os seus próprios limites, é uma pessoa que olha e julga objetivamente os seus próprios erros assim como os erros dos outros. É com essa visão que ele distingue o que lhe compete julgar e o que não lhe compete julgar. Existe maior numero dos lamentadores, que passam todo tempo se queixando das fraquezas dos outros, o pior é que lamentam até as suas próprias fraquezas quando notam nos outros; e este é o verdadeiro sinal de falta de autoconhecimento. Em relação a isso Jesus salientou que não adiante passar toda tempo olhando o cisco no olho do seu irmão, e porque não presta atenção da treva que está no seu próprio olho? Ou como você se atreve a dizer ao seu irmão: deixe me tirar o cisco do seu olho quando você mesmo tem uma treva no seu olho? Hipócrita, tire primeiro a treva do seu próprio olho e então você enxergará bem para tirar o cisco do olho do seu irmão.(Mt 7,3-5)[3], então este é a condição autentica para ser verdadeiro critico, compreender as suas próprias limitações para melhor compreender as limitações dos outros. Por outro lado isto constitui um dos grandes desafios na nossa vida diária simplesmente porque nós preocupamos mais conhecer aquilo que está fora de nós, antes de conhecer aquilo que está ao nosso alcance. Por isso torna nos mais simples ser sensível pelas fraquezas dos outros e sofremos a falta de sensibilidade com as nossas próprias limitações.
O povo makonde conta historia de que um ano uma senhora grávida saia de uma aldeia para a outra no caminho encontrou se com um grupo das pessoas que traziam o corpo da pessoa morta, da aldeia que ela ia para aldeia que ela tinha sido. Quando ela viu as pessoas de longe mal que soube que transladavam um corpo de uma pessoa, ela teve que parar com sinal da reverência segundo a tradição. Quando as pessoas que transladavam o corpo chegaram perto dela, ela perguntou o que causara a morte da pessoa, e enquanto perguntava o espírito ou a alma do corpo que as pessoas carregara, conversava com o bebé dentro do ventre da mulher. Nesta dita conversa a alma perguntou a realidade da vida no Céu ou no paraíso, e o bebé respondeu que tinha uma vida pura e tudo no seu contexto expectativo, em suma uma vida realmente perfeita. Por sua vez o bebé perguntou acerca da realidade da vida no mundo; e a alma respondeu que é uma realidade completamente difícil cheia de injustiças,violências, falta de respeito pela vida, discriminação, hipocrisias, humilhação dos inocentes, em suma uma vida completamente imperfeita; mas eu aconselho te que no dia do seu nascimento mantenha se mudo, até que você cresça, sempre seja humilde, paciente e verá que uma acusação se levantará inocentemente contra ti. E se assim for aproveite falar nesta dita ocasião. Na verdade, quando ele nasceu permaneceu mudo e seguiu fielmente o conselho que ele recebera. Depois dos seus 13 anos de idade, o seu país sofre de uma grande seca, isso originou o fracasso da produção e que resulto em uma grande fome. E aconteceu que um dia a mãe do menino decidiu ir numa aldeia vizinha a procura de alimentação para sustentar a família; mas antes de sair cozinhou Ngoda (Ngoda= milho cozido) para o filho comer durante o dia. Na verdade, o menino passou todo tempo comendo Ngoda e brincando com os amigos em casa dele. E quando terminaram de comer, os outros meninos saíram para uma casa vizinha onde havia uma senhora pilando milho, e o menino ficou em casa dele com o seu estado de tranqüilidade. Os amigos dele iam à casa vizinha pedir farelo de milho que a senhora estava pilando. Aconteceu, que quando chegaram lá rodearam a senhora que estava pilando, e devido um descuido à senhora bateu na cabeça de um dos meninos por meio de pilão e que resulto numa morte imediata do menino. E a senhora ficou aflita, amofinada e com muito medo de assumir a responsabilidade pelo incidente; com isso ela decidiu pegar o corpo para a casa do menino mudo, para que ele seja visto como o autor do incidente.
Chegado o período de tarde as famílias regressavam, nos campos de trabalho nas rochas ou machambas. Quando a mãe do menino chegou em casa, encontrou o corpo do menino morto. Mãe gritou para o filho, o que fizeste meu querido filho!!!!!! Mataste o filho dos donos!!!!? a família desse menino também vai te matar!!!!??? O menino sem dizer nada somente abanava a sua cabeça; recordando da conversa que ele tivera com alma quando estava no ventre da sua querida mãe. As pessoas já acumulavam na família lamentando do incidente; o mal é que ninguém podia dar uma explicação exata. O mudo somente murmurava e abanava a cabeça. Aconteceu que a senhora que é autora do incidente aparece e iniciou a exclamar, para a mãe do menino mudo: Aaahh...!!! o que é que o seu filho fez minha querida!!!!!? Aqui única solução é de ser morto porque ele matou outro inocentemente. O menino mudo olhou para autora do incidente e continuou abanar a sua cabeça!!!!?
As pessoas decidiram levar o corpo para a sepultura e depois procurar a melhor solução do incidente, a noticia espalhou por toda parte que um menino mudo assassinou o outro menino inocentemente. Depois de organizar tudo para a sepultura do corpo; pegaram-no e colocaram se no caminho para o cemitério. O menino mudo seguiu também para o cemitério acompanhando o corpo junto com outras pessoas da aldeia. Quando chegaram no cemitério tudo estava ordem para a realização do sepultamento; então as pessoas pegaram o corpo em direção ao túmulo tentando colocar o corpo dentro do túmulo o menino impediu e disse: passou muito tempo desde que nasci sem falar mas isso, tudo isso era a manifestação da fidelidade pelo conselho que eu recebera antes da minha nascença e hoje realizou se o valor do dito conselho. Este menino não foi morto por mim; mas sim esta senhora é que matou o menino quando ela estava pilando. A senhora como não esperava, iniciou chorando, e confessou que na verdade ela era autora mas temia de tomar a responsabilidade pelo incidente é por isso decidiu pegar o corpo e deixar na casa do menino mudo para ser acusado inocentemente.[4]
Como podemos ver a partir do conto do povo makonde, em muitos casos negamos assumir a responsabilidade das nossas fraquezas; mas o mal é que projetamos para os outros, e nos alegramos por ver eles a serem acusados inocentemente. Existem muitas pessoas que estão nas prisões devido às acusações que as pessoas projetaram para eles inocentemente. Recordar que uma das coisas mais fundamental na vida humana é definir a nossa vida na base dos princípios verídicos e objetivos. E esta iniciativa só pode ser realizada na base de convicção de viver a fidelidade pela verdade, e livrar se das visões bahistas (Biasness). Esta visão será realizada somente se nós acreditar sermos fieis com a nossa própria realidade. O homem deve ser fiel pela sua própria realidade e a mulher também deve ser fiel com a sua própria realidade. E o homem deve respeitar o ser da mulher e a mulher também deve respeitar o ser do homem, porque homem não escolheu ser homem e nem mulher mas é a verdade da natureza que lhes definiu. É pena que muitas pessoas não têm uma visão clara da realidade humana, como conseqüência descriminamos os outros inocentemente, e às vezes devido as suas fraquezas. Mas, fraquezas existem para todos seres humanos independentemente de ser branco ou negro; vermelho ou amarelo, essa realidades não compete a nós julgar; porque é injusto julgar alguém por ser homem ou mulher ou mesmo por ser negro ou branco; porque essas realidades não fazem parte da opção humana, visto que ninguém escolheu ser homem or mulher; negro or branco mas é a verdade da nossa natureza que nos definiu. Neste caso quando falamos do desenvolvimento do espírito analítico baseado na paciência, objetivo fundamental de criarmos visão que a partir do qual nós distinguiremos o que nos compete criticar ou julgar dentro da realidade humana, porque praticamente ninguém se envolve na prostituição ou ladroagem por causa de ser negro ou branco mas sim devido à fragilidade humana que esta presente em todos seres humanos.
O essencial é, cada ser humano deve procurar ser fiel com a sua natureza e desenvolver o espírito de autoconhecimento para melhor compreender o que lhe impede o alcance da realização da autenticidade humana. Dando a conclusão, o objetivo fundamental deste trabalho é dispertar a visão das pessoas para que tenham a iniciativa de procurar objetivamente as respostas das dificuldades ou problemas que ameaçam o povo dentro das comunidades ou sociedades no seu geral. Salientar que as criticas devem ser verdadeiramente objetivas para que elas sejam construtivas e não subjetivas no contexto de satisfazer os desejos, interesses e sentimentos pessoais que não favorece a garantia da paz, harmonia e a unidade dentro das sociedades. As vezes as pessoas mal entendem o objetivo das criticas, devido o esperíto de super-bahismo; quer dizer se eu sou político não posso criticar qualquer ação negativa de natureza política que mereça ser criticada, porque sou político. Mas este tipo de convicção é completamente limitada e negativa, porque o essencial não é o estilo da vida que nós seguimos mas sim, o nosso modo de ser em relação o estilo da vida que nós seguimos, isto quer dizer se eu sou político ou religioso a minha personalidade deve revelar a minha fidelidade pela verdade do estilo da vida que eu optei em seguir.
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