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sábado, 15 de dezembro de 2012

COMPORTAMENTENTO SOCIAL


                                               
                                 
                                                     Resumo    
    O ponto fundamental deste artigo é buscar compreender quanto e como é que uma acção pode ser considerada como sendo comportamento ou acção social. Com este intuito, o trabalho demonstra que, uma acçao é social somente se ela oferecer um sentido concreto e significativo aos membros desta determinada sociedade onde a tal acção é realizada e definida como social. Nesta mesma perspectiva, é fundamental perceber que a comunicação, é um dos elementos essenciais para a definição de uma determinada acção social, acima disso, é importante sublinhar que uma acção é social somente quando é realizada pelos membros da mesma espécie, portanto, a comunicação entre um cachoro e o ser humano não oferece nada que possa ser considerada como uma acção ou comportamento social. Por outro lado, é digno sublinhar que uma acção social não depende  do sexo ou genero, quer dizer não há nenhuma acção social que é destinada somente para as mulheres ou homens. Portanto, uma determinada acção social poder ser realizada por homem ou mesmo por mulher, por exemple ser tropa não tem nada haver com o sexo homem tanto como mulher podem ser tropas ou soldados.
        Palavras chaves˸ comportamento social acção social, e genero.
                                                      Introdução[1]
       Este trabalho tem como objectivo estudar de uma forma suscinta e analítica a questão do comportamento social. Nas páginas que seguem procuremos explicitar  no sentido de mostrar quanto é que uma acção pode ser considerada como sendo o comportamento social, acima disso, nós buscaremos definir de uma forma breve os termos que constituem a base deste trabalho, neste caso o comportamento social. A nossa visão será muito objectiva no sentido de basear-se nas fontes  padronizadas pelas investigações acadêmicas. Acima disso, as nossas visões não se limitarão somente na perspectiva sociológica, quer dizer buscaremos ampliar as nossas análises na base das fontes ou ciências  que tem colocado o assunto do comportamento social  como um dos objectos do estudo no processo de realização dos seus estudos ou pesquisas que procuram  compreender a realidade social. Enfatizar  que, as reflexões sociológicas relacionados ao comportamento social constituirão  sempre a prioridade desse trabalho.  Algumas obras que consultamos como forma de preparação para a realização do nosso trabalho, que mais para diante colocaremos como referências principais desta reflexão, o assunto é analisado num contexto comparativo entre os dois gêneros[2] isto é masculino e feminino.
      Por outro lado, a questão  do gênero com o desenvolvimento da ciência deu uma nova visão onde o individuo não é  mais definido na base do seu gênero, mas sim na base da sua própria natureza humana, nesta perspectiva o sexo ou gênero são considerados como termos inventados pela sociedade. Com isso, queremos defender que o modo de se comportar de um determinado individuo dentro de uma determinada sociedade não tem nada haver com o sexo ou gênero, mas  sim a liberdade da escolha de tal indivíduo em relação ao meio em que ele/a está inserido/a. Portanto, com o avanço científico o individuo dentro da sociedade não é mais definida na base do sexo, mas sim pela sua natureza, dado que na base da tecnologia o transsexualismo mostrou que ser homem ou mulher é uma a questão  da escolha individual  e isto aplica-se também em relação ao modo de comportamento de um determinado individuo dentro de uma dada sociedade, em poucas palavras não agimos dessa ou daquela maneira por sermos homens ou mulheres, mas sim porque optamos na  base da nossa consciência  humana para responder a necessidade do ambiente em que estamos inseridos.
                                       Comportamento Social
       Antes de entrarmos em profundos detalhes sobre o comportamento social, torna fundamental dar uma breve historial sobre o assunto de comportamento humano. É importante sublinhar que as nossas fontes  sobre a história do comportamento humano, deixam transparecer  a visão de que o comportamento humano teve a sua origem na Europa, e na Ásia ocidental (acerca de 45 mil anos) e depois no Sudoeste e leste Asiático, Austrália e África. Portanto, a origem do comportamento humano foi um evento marcante e significativo da história da humanidade.[3] Nesta perspectiva o comportamento é definido como o conjunto de reações de um sistema dinâmico em fase das interações e renovações propiciadas pelo meio onde o sujeito está inserido.  Acima disso, é relevante  enfatizar que a sociologia como ciência social busca estudar o comportamento social, as interações e organizações humanas.[4] Neste contexto, é digno sublinhar que  o comportamento humano é condicionado por dois factores que são internas assim como externas quer dizer intrínseco e extrínseco. Como podemos notar a partir da visão que human behavior can be divided into two emphaasizes such as internal factors as well as external factors.[5] Quanto a isso, Henry afirma que ʻʻo comportamento individual de cada um de nós tem muito a ver com a biografia e a personalidade de cada um de nós.ʼʼ[6] Em geral, o bjectivo primordial do comportamento social, reside precisamente no relacionamento com os outros seres humanos no sentido de estabelecer laços de protecção mútua seja de ajuda assim como de cooperação.
      Todavia, com  esta visão não queremos defender que  todo tipo de comportamento social seja somente positivo, visto que este pode ser também de carácter  negativo dependendo da sua natureza. Contudo, nesta perspectiva não procuremos distinguir quando e como é que um comportamento social pode ser considerado positivo ou negativo, dado que este tipo de julgamento compete aos estudos morais.[7] Por outro lado, é relevante afirmar que the term social behavior is used to describe the general conduct exhibited by individuals within societies, which is essentially in response to what is deemed to be acceptable by a person´s peer group or avoiding behavior that is characterized as unacceptable.[8] Nesta  perspectiva, é fundamental deixar claro de que nem todo tipo de comportamento pode ser considerado como sendo social, dado que neste contexto social behavior is meant the behavior which is directed  towards society, and is that which is done only by the members of the same species.[9] Esta afirmação revela-nos que o comportamento social não é somente restrito aos seres humanos, isto quer dizer nós podemos também notar o carácter do comportamento social nos animais irracionais, podemos citar no caso de abelhas, peixes, aves e assim para diante. As formigas quando estão no processo de transporte dos alimentos para os seus respectivos buracos, constitui o exercício do verdadeiro comportamento social delas. Acção que as abelhas exercem com a finalidade de protegerem a Rainha, constitui também o verdadeiro exercício do comportamento social desta determinada espécie.  
     Por outro lado, o comportamento social pode ser racional, especialmente em relação aos valores, neste contexto ele é determinado pala crença consciente nos valores interpretáveis no caso de valores éticos, estéticos, religiosos e assim para diante. Um comportamento social se define com carácter racional em relação as suas finalidades, que são determinadas pelas expectativas no comportamento dos elementos do mundo exterior assim como de outros homens e a respectiva utilização das expectativas como condição básica para o alcance de fins..  O comportamento social também pode ser de carácter emotiva principalmente quando ela é determinada pelos condicionalismos afectivos e estados sentimentais afectivos mais actuais. O comportamento social portanto, pode ser de carácter tradicional, quando ele é condicionado pelos elementos que definem o ser do dia-a-dia dos membros de uma determinada sociedade no caso de hábitos e costumes. [10]
                               O género e o Comportamento Social
      Na página introdutória, nós mostramos que o carácter do comportamento humano não tem nada ver com o sexo ou género, num sentido especial. Com esta convicção, nós pretendemos revelar que a natureza do comportamento social não depende do sexo dos seus actores, visto que qualquer pessoa pode agir numa determina forma na base da sua escolha em relação ao ambiente onde ele/a se encontra. Todavia, é fundamental perceber que many social behaviors base on the communication, though communication of members from different species cannot be considered as social behavior.[11] Esta afirmação da nos a visão de que a comunicação por ser um dos elementos básicos para garantia do exercício do comportamento social, não quer dizer que qualquer tipo de comunicação seja entendido como a manifestação do comportamento social.  Embora que, ela possa ser considerada como meio de garantia para o exercício do comportamento social mas, isso somente quando for realizada pelos membros da mesma espécie. Portanto, qualquer tipo de comunicação que possa ser estabelecida entre dois ou mais seres provenientes de diferentes espécies não pode ser considerada como a base do comportamento social. Acima disso, é pertinente compreender que we consider an action as social only if it possesses specific social meaning rather than to an action which defines by itself as social. So an action becomes social when its orientation is characterized by offering the meaning which is socially shared by the members of the same specie within a given society.[12] Este argumento oferece nos um elemento adicional a partir do qual nós podemos a firmar a identidade de um determinado tipo do comportamento social, que ele deve possuir um determinado sentido que seja significativo e partilhado pelos membros de uma determinada espécie.
    Quanto a questão do género e o comportamento, social alguns investigadores mostram que as pessoas do sexo masculino tendem a se revelar com manifestações de carácter agressivo do que as pessoas do sexo feminino. Portanto, o comportamento de agressividade nos homens começa muito cedo a se desenvolver e esta tendência tem sido constatada em diversas culturas. A tendência da diferença intercultural mais consistente e mais documentada no comportamento interpessoal, é que os rapazes exibem manifestações de agressividade depois dos três anos de idade.[13] Nesta mesma perspectiva, nota-se a sociedade considera o comportamento agressivo dos homens como algo normal, isto quer dizer a sociedade é mais tolerante com agressividade das pessoas do género masculino do que feminino. E em geral as diferenças que nós notamos entre os homens e as mulheres em relação ao modo de se comportarem, têm os seus fundamentos nas crenças culturais, sociais, e outros cientistas sociais acreditam que essas diferenças são de carácter biológico assim como psicológico.
       Todavia, muitos pesquisadores sociais chegam a conclusão de que quanto ao comportamento social os homens assim como as mulheres são muito mais semelhantes que diferentes no que diz respeito ao modo de se comportarem socialmente.[14] Para não excluir a convicção naturalista, é importante sublinhar que nesta perspectiva acredita-se na existência das leis fixas que rege a identidade dos géneros quer dizer existem formas de condutas que reflecte a identidade dos géneros. Esta visão directamente ou indirectamente acredita de um pressuposto em relação ao modo de conduta, que é de natureza de cause e efeito. Este é umas das formas de leitura da realidade do mundo, e consoante esta visão o homem age numa determinada forma num dado ambiente simplesmente porque é homem e por homem, agir exactamente como homem é a única forma ideal. E isto aplica-se igualmente para as pessoas do sexo feminino, quer dizer uma mulher só será verdadeira mulher se ela comportar-se realmente como mulher. Essa convicção de carácter naturalista noutras circunstâncias torna-se muito significativo e relevante no sentido de reconhecer ou ser fiel pelo aquilo que nós somos, se és ser humano busque agir como ser humano e o contrário resultará em manifestação da infidelidade pela sua própria natureza. Uma das características que define a identidade do comportamento social é tendência de deixar transparecer o carácter altruísta muito mais quanto se pensa no significado da acção relação aos outros. Portanto, quando falamos do comportamento social o acto de pensar nos outros em relação o significado da dita acção antes da realização, constitui o pressuposto ou a condição básica para garantia do comportamento social.
             A visão do Comportamento Social segundo Emile Durkheim e Max Weber 
     Estes autores apresentam duas visões diferentes em relação aquilo que nós definimos como o comportamento social. O Emile Durkheim faz a leitura do comportamento social na base de uma visão determinista, isto quer dizer na natureza do comportamento social existe um carácter de causa e efeito. Quanto a isso, ele salienta que acção social consiste em maneira de agir, de pensar e de sentir, que resultam de forças exteriores direccionados ao indivíduo, e que são dotados de um poder de coerção em virtude do qual se lhe impõem.[15] 
    A visão do Durkheim em relação ao comportamento social mostra que existe um aspecto objectivo que define a identidade de um determinado comportamento social numa determinada sociedade. Este objectividade do comportamento social centra-se na consciência colectiva que é formada pelo conjunto das maneiras de agir, de pensar e de sentir que compõem a herança comum de uma dada sociedade.[16] Portanto, nesta perspectiva prevalece a visão de que as formas de agir foram estabelecidas ao longo da história e que são transmitidas de uma geração para a outra, são admitidas e praticadas pela maioria dos membros da sociedade. Isto quer dizer, os factores que condicionam as pessoas para o exercício de uma acção social são exteriores á elas, e as tais factores lhes precederam, lhes transcendem e lhes sobrevivem.[17]  Nas convicções de Durkheim em relação comportamento social sublinha a consciência colectiva como uma condição básica para afirmação dos caracteres distintivos e singulares de uma determinada sociedade, quer dizer é na base da comparação das consciências colectivas que nós podemos compreender a diferença existe entre uma sociedade brasileira e uma sociedade norte americana. Com esta convicção da para perceber que na visão do Durkheim, a consciência colectiva desempenha um papel preponderante dentro de uma determinada sociedade, é por isso que neste contexto a consciência individual é definida como um processo individual caracterizado pela disposição no uso e adaptação que a pessoa faz das maneiras colectivas de agir, de pensar, de sentir e assim para diante, e é nesse processo que directamente e indirectamente a consciência colectiva se impõe na consciência individual dos membros da sociedade. Portanto, para pertencer a uma determinada sociedade seja qual for dobrar-se as maneiras colectivas da sociedade no caso de maneiras de agir, de pensar, de sentir constitui a condição básica e indispensável.[18] 
     Todavia, é importante sublinhar que na acção social as actividades individuais mesmo intimas, pensamentos, sentimentos, na medida em que essas actividades, esses pensamentos e esses sentimentos correspondem as maneiras colectivas de agir, de pensar e de sentir da sociedade. Nesta perspectiva, os casamentos condicionados pelos pais dos noivos que prevaleciam inicialmente na maior parte das sociedades africanos em especial a comunidade Makonde, que consistiam em um acordo entre a família do noivo e a família da noiva sem um consentimento prévio dos noivos, constitui um verdadeiro comportamento social segundo a convicção do Durkheim. Este argumento confirma a visão de que social behavior is displayed through the process of social interaction and it is an influential process which reinforces social relationships.[19]  Portanto, os casamentos condicionados pelos pais dos noivos foram um resultado do processo de interacção de social dos membros da sociedade e que nesta perspectiva é definida como um processo influencial que fortifica as relações sociais. Neste caso, o casamento é definido como pratica, hábitos, costume ou valor definido pela sociedade que se impõe aos seus respectivos membros.
                             Comportamento Social segundo Max Weber
  Assim como nós demos a referência de que Durkheim e Max Weber apresentam duas convicções diferentes em relação definição do comportamento social. Visão do Durkheim reflecte uma realidade de leitura do comportamento social baseada no princípio determinista, enquanto a leitura do Weber como veremos reflecte um carácter accionista. Ele sublinha que uma acção humana é social na medida que em função subjectiva que o individuo ou os indivíduos que agem, lhe atribuem, toma em consideração ao comportamento dos outros e é por ele que é afectado por todo curso da sua vida.[20] Nesta perspectiva ele apresenta três elementos através dos quais o comportamento social pode ser definido no seu contexto expectativo. Os tais elementos são: primeiro as pessoas devem ter em conta a consideração o comportamento dos outros, no sentido da presença e existência dos mesmos; o segundo é que acção social deve ter um sentido determinado pela sociedade, portanto acção do sujeito deve ter o seu valor de signo ou símbolo que permita a compreensão dos outros, e que acção dos outros deve igualmente possuir o valor de signo ou símbolo que seja compreensível pelo sujeito; e por último Weber sublinha que a conduta das pessoas empenhadas numa acção social deve ser influenciada pela percepção que elas têm do significado da acção realizada pelas outras assim como a acção realizada por elas próprias. Em poucas palavras é preciso que os sujeitos provem, através do seu comportamento social, que compreendem as expectativas dos outros e que aceitam ou não corresponder lhes.[21]  Portanto, é na percepção e compreensão da conduta dos outros efectuados pelos sujeitos, onde se situa os caracteres essenciais duma acção propriamente social. Com esses argumentos chegamos a conclusão de que as duas definições do comportamento social apresentado pelo Max Weber e Durkheim respectivamente não devem ser vistas como opostas mas sim complementares visto cada definição tem o seu contexto de aplicação quer dizer existe casos que nós somos obrigados a recorrer a definição Weber, tanto como aqueles que nós somos chamados a recorrer a visão do Durkheim. Neste caso podemos concluir as duas visões são interdependentes ou complementares no sentido de cada uma delas contribui para existência da outra. Portanto no seio do comportamento social podemos notar o carácter determinista assim como o carácter accionista.
     Nós como colocamos em destaque na introdução deste trabalho de que as nossas análises desse assunto não seria limitado somente na visão sociológica, para além de inúmeras razões que justificam a nossa escolha dessa iniciativa, podemos colocar como exemplo a necessidade de desenvolvimento do espírito de interdisciplinaridade que um dos assuntos de destaque para as actuais reflexões científicas. Tento em conta, do valor da convicção expressa no argumento acima, buscamos analisar o assunto numa dimensão sociológica, antropológica, psicológica e em especial no contexto da psicologia social que tem colocado este assunto evidencia no processo de realização dos seus estudos da realidade social.
                                                         Conclusão
    Para além de muitas afirmações apresentadas dentro deste trabalho, nós evidenciamos a convicção de que um comportamento social se define pelo significado que ele oferece a sociedade onde tal acção é exercida ou mesmo vivida. Este processo existe um carácter interdependente entre os indivíduos e a sociedade, isto quer a quilo que se define de comportamento social não depende somente das convicções no sentido de algo predeterminado pela sociedade, mas assim de uma relação mútua entre as convicções individuais e sociais. É por isso que, a questão do sentido constitui um ele fundamental para afirmação da identidade do comportamento social, ele deve ser significativo para os membros num sentido subjectivo mas sim num sentido objectivo. Quanto ao género, nós enfatizamos que não há nenhum comportamento social que possa ser definido na do género do indivíduo que a pratica, quer dizer socialmente não há comportamentos para mulheres e nem comportamento para homens mas o que existe é o comportamento humano ou comportamento social no seu geral. Por último sublinhar que a comunicação é um dos elementos fundamentais no processo do desenvolvimento do comportamento social dentro de uma determinada comunidade ou sociedade num sentido geral.
    
            

Bibliografia
1-Haralambos, Michael e Holoborn, Martin (1991:17). Sociology: Themes and Perspectives. London:  Collins Educationals.
2-Srour, Henry Roberto (1990:39) Classes, Regimes, Ideologias. São Paulo: Edição Ática.
3-Damatta, Roberto (1991:39). Relativizando: Uma Introdução Antropologia Social. Rio de Janeiro: Rocco Editores.
4- Matamala, Frederico Maunné (1980: 34). Psicologia Geral. Espanha: Gráfica Europam, Ldt.
5-Rocher, Guy (1971:47) Sociologia Geral. Lisboa: Editorial Presença.
6-Bargh,  A John (1996:236)  Automaticity of Social Behavior: Direct Effects  of Trait Construct and Stereotype  Activation on Action. New York: New York University Press.
7-Campbell, Colin (1940: 29). The Myth of Social Action. New York: Cambridge University Press.
8-Fernando, Felix (2000: 84). Psicologia Social. Lisboa: Porto Editoras.



[1] Este trabalho de pesquisa foi realizado por Atanásio Fabrino Atanásio Licenciado nas Ciênciais Sociais com a especialização em Filosofia, pela Catholic University of Eastern Africa-CUEA. Neste trabalho  busca-se analisar de uma forma sistemática a questão do comportamento social, as nossas análises são de carácter objectiva e mais aberta no sentido de buscar analisar o tema com um espírito que reconhece o valor da convicção interdisciplinar que prevalece no mundo das pesquisas académicas. Assim sendo, para além do termo comportamento social nós utilizamos outros termos tais como acção Social ou mesmo factos sociais esses termos não se excluem dentro deste trabalho.
[2] O termo gênero é usado no sentido de distinção de duas pessoas de sexos diferentes, portanto usamos sexo masculino ou mesmo gênero  masculino ou  feminino.
[4] Cf.Ibd.
[5] Cf.Haralambos, Michael e Holoborn, Martin (1991:17). Sociology: Themes and Perspectives. London:  Collins Educationals.
[6] Srour, Henry Roberto (1990:39) Classes, Regimes, Ideologias. São Paulo: Edição Ática.
[7] Cf.Matamala, Frederico Maunné ( 1980: 34). Psicologia Geral. Espanha: Gráfica Europam, Ldt.
[9] Cf.Ibd.
[10] Cf.Ibd.p.48.
[11] Cf.Ibd.
[12] Cf. Campbell, Colin (1940: 29). The Myth of Social Action. New York: Cambridge University Press.
[13] Cf.Fernando, Felix (2000: 84). Psicologia Social. Lisboa: Porto Editoras.
[14] Cf.Ibd.p.83.
[15] Rocher, Guy (1971:47) Sociologia Geral. Lisboa: Editorial Presença.
[16] Cf.Ibd. p.48.
[17] Cf.Ibd.p.49.
[18]Cf.Ibd.p.49.
[19] Bargh,  A John (1996:236)  Automaticity of Social Behavior: Direct Effects  of Trait Construct and Stereotype  Activation on Action. New York: New York University Press.
[20] Cf.Ibd. p.42.
[21] Cf.Ibd.p.46.

sábado, 8 de dezembro de 2012


ÁFRICA E O ESPÍRITO DA IGNORÂNCIA INTELECTUAL MOÇAMBIQUE COMO PONTO DE PARTIDA Introdução[1]



     Nesta reflexão a nossa  visão é de carácter epistemológica que a sua base está no espírito  filosófico da compreensão da realidade do mundo acadêmico assim como social. Falar do pensamento africano sem colocar em evidência o espírito conservador é equivale falar do pensamento europeu sem colocar em evidência o espírito racionalista mais virada para visão teocratica, é falar do pensamento norte americano sem ter em conta o espírito de pragmatismo. Tal vez as questões acima mencionadas justifiquem a existência da razão de uma intima ligação entre o pensamento africano e o espírito de conservadorismo de carácter sincretista que pode ser vista como efeitos da colonização se formos analisar no sentido da relação entre a causa e o efeito e por outro lado a natureza da própria cultura africana. Nesta perspectiva quando falamos de auto-afirmação do africano transparece mais orgulho, arrogância do aquilo que se define como verdadeiro espírito de auto-afirmação. Para não generalizar, nas zonas rurais existe o verdadeiro espírito de afirmação do carácter africanista ao contrário dequeles que se consideram como acadêmicos ou citadinos. Por outro lado, o nosso objectivo principal nesta reflexão é buscar afirmar que é importante valorizar e estimular o espírito de humildade transparência e solidariedades virtudes que realmente  vinham revelando como   verdadeira identidade dos africanos. Contudo, actualmente devido a influencia da política democrática de fundamento capitalista, os valores acima citados encontram em estado de degradação dentro das comunidades africanas, dando assim estimulo do desenvolvimento do espírito individualista.
     Portanto, ao tratarmos o assunto da humildade intelectual, é fundamental sublinhar a questão da conversão intelectual. A humildade constitui uma das virtudes fundamentais indispensáveis para uma pessoa que busca a prudência intelectual baseada no espírito da autenticidade da identidade humana. Portanto, antes de entrarmos em profundos detalhes sobre o assunto, evidenciaremos  a explicitação sintética de alguns termos tais como conversão, humildade e a identidade humana, visto que estes constituem a base da nossa reflexão. No entanto,  a humildade pode ser entendida como a qualidade de ser modesto no sentido de reconhecimento das nossas qualidades assim como as nossas limitações, isto manifesta-se pela valorização das qualidades dos outros assim como as nossas próprias qualidades.[2] A humildade também significa the quality of not thinking or imagining that you are better than others, in short it is the  quality of being humble.[3] Por outro lado, discernimento é the ability of showing or presenting good judgments in relation or about a quality of somebody or even something.[4] Nesta perspectiva percebemos o discernimento como acto ou abilidade de entender e julgar as diferentes realidades das pessoas ou coisas. Portanto, é a capacidade que nos permite distinguir de um modo claro as diferenças existentes no seio das realidades.[5]
     A iniciativa de refletirmos nesta a questão surge-nos no contexto em que, as áreas do conhecimento científico  estão se multiplicando cada vez mais ao nível de fragmentação. E por traz disso, estão presente também as questões políticas assim como econômicas, que sustentam as tais fragmentações. Entretanto, Durant salienta que (...) dados indutivos caem em cima de nós de todos os lados, como a lava do Vesúvio; ficamos sufocados por factos descoordenados; nossa mente fica esmagada pelas ciências que se geram  e multiplicam num caos de especializações por falta de pensamento sintético e de uma filosofia unificadora. Somos todos, meros fragmentos daquilo que um homem poderia ser.[6]
      O preocupante é que, os cursos acadêmicos  dentro dos países em via do desenvolvimento são escolhidos consoante a sua aceitação ao nível social e do mercado de emprego de uma forma especial e não na base da vocação do sujeito que  escolhe o tal curso. Quanto a isso, o objectivo do estudante não é de aproveitar o objecto do curso em si, mas sim o cumprimento do programa do curso, e o pior é que na maioria dos casos o estudante  nem se importa  em procurar compreender como é que  o programa do curso foi cumprido. A preocupação fundamental centra-se na obtenção do diploma que diz respeito à realização do tal curso. Na razão disso, nós notamos com muita facilidade que existem cursos acadêmicos que se apresentam com muita afluência dos estudantes que outros. Ao passo que os estudantes que fazem cursos com menor concorrência podemos citar no caso de línguas bantu, linguística, sociologia antropologia, arqueologia e a filosofia no sentido especial que no olhar do senso comum é vista como um curso que só pode ter valor no mundo acadêmico e não no sentido de responder as questões que a sociedade enfrenta no seu geral. Devido a isso, muitos estudantes que freqüentam tais cursos passam definindo a vida acadêmica como um perpétuo  dilema. 
   Quanto, à questão da humildade intelectual, uma das tendências que ameaça esta virtude é arrogância baseada no desenvolvimento do espírito dogmático que prevalece no mundo científico. Existe uma grande tendência de absolutizar os conteúdos científicos, esta tendência  desenvolve-se pela falta da distinção entre o essencial e o absoluto. A verdade é que o absoluto está isento de qualquer transformação, ao contrário  do essencial que a sua primazia  pode ser definido na base de uma visão dinâmica acto que reflecte um carácter que é verdadeiramente científico. Toda tendência que busca definir a verdade numa dimensão dogmática tem por finalidade o domínio e monopolização  do poder da sabedoria no seu geral, e não devemos esquecer aquilo que Fernando pessoa afirmou de que crer é morrer enquanto que pensar é duvidar, crença é o sono do intelecto cansado...[7] isto não quer defender que os tais elementos não tenha sentido dentro da vida humana, mas somente mostrar que as tais tendências têm o seu campo propício que é religioso onde a verdade só pode ser afirmada ou dita por especialistas “ungidas” com a finalidade de proferir as tais verdades, no caso de pastores, padres e outros lideres religiosos. Até que actualmente as religiões que buscam afirmar o espírito de verdadeiro ser da religião tentam se afastar daquilo que foi o carácter antigo das religiões assim como se nota nessa afirmação “in mankind´s early history, religions were primitive, childish, superstitious and filled with magic and mistery.”[8] Entretanto, as religiões que buscam afirmar autenticidade do ser da religião mostram a visão de que religion properly deals not only with man survival, but also with integration or wholeness of the human personality, and the mean of life.[9] Embora, que até aos nossos dias devido a preguiça ou pobreza mental na maior parte dos lideres religiosos, se apelam nas antigas crenças que só facilita manipular e explorar os inocentes e ignorantes por meio de promoção do sentimentalismo irracional, imposição de medo nas pessoas algo que não contribuem nada no processo da integração humana, compreensão do sentido da vida e nem no processo de desenvolvimento da personalidade humana de uma maneira especial. Portanto, good religion is sophisticated rather than primitive, mature rather than childish, founded on the reality rather than on illusion and must in no way be in conflict with science and its discoveries.[10] Por outro lado, o saber verdadeiramente científico não tem nada haver com caracteres  preconceituosos e nem é dogmático como a maior parte dos ignorantes pensam. O conhecimento Científico é imparcial, sistemático e com métodos objectivamente padronizados; por isso nenhum ser humano pode ser considerado como o absoluto no sentido de possuir conhecimentos científicos seja pela sua formação acadêmica,  experiência profissional ou mesmo pela sua capacidade intelectual. Isto quer  dizer, ninguém sabe o verdadeiro ser da ciência,  e nem da natureza do próprio homem, Aristóteles afirmou que “the true nature of anything is the highest it can become. By that standard, the true nature of man is what he can become at his highest and Best.”[11] Neste contexto o homem só pode atingir o ideal da sua natureza na base do seu desejo de alcançar autenticidade da sua natureza humana e a ciência por sua vez pode atingir a plenitude da sua natureza na base dos esforços dos homens. Esta afirmação nos revela que, ninguém nasceu para ser justo, confiado ou mesmo ser líder, somente nos transformamos naquilo que nós desejamos ser, que inclui ser justo, culto, paciente e assim para diante. Portanto, o docente deve desmotivar aos estudantes o espírito de decorro ou memorização para estimular a capacidade de pensamento criativo, que deve ser efectuado pelos trabalhos de pesquisa e os exercícios de reflexão baseado na fundamentação progressiva,[12] visto que the key Word in science is to discover and science itself  is the process of reducing misteries to knowledge[13]. Este é uma forma de reconhecer, que os animais tal como os seres humanos tem capacidades e é na base de tais capacidades que eles devem explorar o seu meio, acima disso, os seus órgãos sensoriais constituem meios propícios para a orientação desse processo.[14] 
   Voltando para o assunto do carácter imparcial e objectivo do conhecimento científico, é fundamental recordar que existe uma desvalorização ou preconceito em relação os conhecimentos enraizados nas tradições e culturas africanas. As falas do Nyerere sobre a educação estimulam a visão de que os estudantes africanos devem ser ensinados a pensarem globalmente para agirem localmente, é neste sentido que ele afirmou que our Young men and women must have an african oriented education. That is, an education which is not only given in Africa but also directed at meeting the present needs of african societies.[15] Até este ponto, nós mostramos os grandes obstáculos do desenvolvimento científico dentro dos países do terceiro mundo, que é causado pela prevalência do dogmatismo científico e para provar a veracidade desta afirmação é só passar nas grandes universidades do nosso país observando com muita atenção notarás que existem fichas que tem mais de quinze em uso sem nenhuma transformação, o pior de tudo é que os tais docentes que se consideram de “doutores,” “mestres” ou  “Doutores” repetem as avaliações dos anos anteriores algo que torna vantajoso para os estudantes repetentes da disciplina. Na realidade africana esta tendência basea-se naquilo que foi notado de que na maioria das convicções  africanas prevalecem mais o conservadorismo e a mistura das prática religiosas. Este é uma das tendências,  que promove o desenvolvimento do sincretismo científico, algo que está relacionado com o ponto de multiplicação  fragmentada das especializações científicas causada pela falta da capacidade do pensamento sintético. Existem também inclinações evidentes de aplicação  de diferentes  pensamentos ou doutrinas científicas, sem um senso crítico e analítico, e isto é  notável na maior parte dos professores que lecionam nas instituições universitárias. Portanto, seguem as doutrinas científicas sem se perguntarem a razão do ser de tais doutrinas; isto justifica se  pela carência  do pensamento crítico, analítico e criativo na parte de tais docentes. Neste ponto, levante-se o outro problema que é da pobreza mental. Neste contexto, as religiões assim como ciências que não estimulam o pensamento criativo nas pessoas e o progresso da vida humana, estimulam as doenças mentais. Num contexto expectativo, as ciências tanto como as religiões devem estimular a saúde mental, no sentido de mostrar verdadeiras iniciativas que possam garantir a compreensão da realidade e o sentido das coisas e a vida humana de uma maneira especial. A saúde mental portanto significa wholeness, clear perception of reality, the capacity of resolution of inner conflicts, creativeness, courage, generosity, consistency, faithfulness to truth, love… [16]  Pensando no estado em que se encontra o nosso país, é importante desenvolver metodologias acadêmicas direcionado para o estímulo do pensamento criativo para responder as demandas do processo do desenvolvimento do país e a sua respectiva relação com os outros países. Os nossos centros acadêmicos devem estar disponíveis em formar os futuros líderes com capacidade de lidar com os desafios do país racionalmente e com espírito dinâmico enraizado no pensamento criativo. Isto porque, aquele que tem capacidade de prever o seu futuro com a mente é destinado a ser senhor e mestre enquanto aquele que só pode trabalhar com o corpo, é por natureza um escravo.[17] Neste caso, a educação deve ser entendida como a melhor religião para que os africanos e outros povos não venham a sofrer a segunda ou mesmo a terceira fase da colonização. John Dewey afirmou que a educação deve ser concebida, não meramente como uma preparação para a maturidade, mas sim como um contínuo crescimento da mente e uma contínua iluminação da vida.[18] A nossa formação intelectual deve nos fazer compreender que a meta da vida não é a perfeição como muitos arrogantes têm pensado, mas sim o eterno processo de aperfeiçoamento e amadurecimento.[19] Assim sendo, a escuta e a valorização das opiniões dos outros é muito importante no processo desenvolvimento e construção do conhecimento científico. Nesta convicção vale sublinhar a visão de que em todo homem há algo que nós podemos aprender com ele, e sendo assim nós somos discípulos de cada um de nós.[20] Portanto não vale a evidencia da arrogância e orgulho, que as algumas pessoas que se consideram de intelectuais se manifestam em frente dos outros com a finalidade de desvalorizar as personalidades dos mesmos. A verdade é que tudo o que constitui de especial dentro das nossas personalidades só tem sentido na presença dos outros que não possuem tais virtudes ou habilidades. Inicialmente eu sentia que era a única pessoa que sentia o super-orgulho dos africanos em especial dos moçambicanos que se consideram serem intelectuais, mas confirmei que era uma verdade vulgar vista mesmo por pessoas menos consideradas pelas sociedades. Um dia durante o passeio na cidade de Maputo cruzei-me com um individuo diminuído mentalmente, surpreendeu-me quando gritou para  mim de que queria uma pessoa para lhe escutar o que ele sentia, mas devido a sua dificuldade mental ninguém dava “a bola” nele, eu tive paciência e contou-me de que ele sentia muita arrogância na parte daqueles que se consideravam serem intelectuais, para ele, eles se manifestam como pessoas que nasceram intelectuais, isto é como pessoas que nunca tiveram professores na vida deles ou nos seus percursos intelectuais. Na minha visão isso reflecte a falta de ética, na maioria dos casos a nossa formação acadêmica valoriza mais o fazer do que como fazer? para que fazer? E como é que eu devo me portar enquanto estiver a fazer? Como conseqüência as pessoas depois de concluírem a formação acadêmica se acham “supermen” em relação aqueles que não têm nenhuma formação superior. E essa tendência afeitas todas as áreas seja na política, na religião e assim para diante. O professor se considera deus enfrente dos seus alunos, padre/pastor, político e assim para diante como conseqüência torna difícil para o africano renunciar o poder, o pior disso somos corruptos em todas as dimensões, somos seguidores do princípio de “cabritismo” que sublinha que o cabrito come onde está amarrado. No século passado fomos escravitizados  pelos nossos colonizadores, mas nesses dias somos escravos dos nossos irmãos e de nós mesmos na base das nossas falsas doutrinas. Os nossos políticos nos enganam que seguimos o sistema democrático enquanto que no fundo somos comunistas e autoritaristas, no primeiro mandato do Armando Guebuza actual presidente de Moçambique, popularizou o discurso de que a sua liderança tinha finalidade de “combater a pobreza absoluta” no segundo mandato o discurso virou para “redução da pobreza absoluta”. Nós como povo moçambicano somos simples e inocentes seguidores desses discursos que carecem da filosofia ou o espírito de consistência. Em geral a nossa educação  carece muito da ética de transparência como conseqüência gera mais os corruptos do que os verdadeiros líderes, que compreendem o sentido da afirmação de que antes de correr para o dinheiro, para a técnica, para o poder, antes de se fechar para sempre no escritório, na fabrica ou no laboratório busque primeiro o valor da sabedoria e a ética, que são fontes para previsão das causas e efeitos das suas acções....acima disso lembra-te de ser, ser humano quer dizer cuida-te de si mesmo e da sua espécie e busque sempre ser fiel pela verdade. [21]

(O texto esta em desenvolvimento…….)




[1]Atanásio Fabrino Atanásio Licenciado em Filosofia, conferido pela Catholic University of Eastern Africa-Nairobi-Kenya.
[2] Cf.Dicionário Ilustrativo da Língua Portuguesa ((org.) 2001:458).Lisboa: Porto Editora.
[3] Cf.Ashby, Machael; Wehmeier, Sally et al (1997:760-761) Oxford Advanced Learner´s Dictionary. Oxford University Press.
[4] Cf.Ibd.433.
[5] Cf.Ibd.287.
[6]Cf. Durant, Will (1926: 103) Os pensadores: A hisóoria da Filosofia. São Paulo: Editora Nova Cultura Ltda.
[7] Alves, Fátima; Carvalho, José et al (2002:3) Introdução à Filosofia 11º Ano: A Chave do Saber. Lisboa: Texto Editora, 4ª Edição.
[8] Ibd.13.
[9] Ibd.14.
[10]Cf.Ibd.15.
[11] Rathbun, J  Harry ( 1976:10) Creative Initiative: Guide to Fulfillment. California: Palo Alto.
[12] Conde, Fernanda (1991:6) Novo programa da Introdução a Filosofia 10º ano: Perspectivas. Lisboa: Porto Editora.
[13] Cf.Ibd.13.
[14] Cf.Ibd.153
[15] Lema, Elieshi; Omar, Issa at al (2006:2) Nyerere on Education: Nyerere Kuhusu Elimu. Dar- Es-Salaam: Hakielimu.
[16] Cf.Ibd.41.
[17]Cf.Ibd.96.
[18] Cf.Ibd.472.
[19] Cf.Ibd.474.
[20] Cf.Ibd.28.