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sábado, 1 de janeiro de 2011

A LIBERDADE DA ESCOLHA E O ESPIRITO DE AUTO-AFIRMAÇÃO

Praticamente este trabalho tem como objetivo de construir nas pessoas a consciência e a visão da liberdade baseada no espírito de auto-afirmação; saber como evitar se tornar escravo das escolhas que nós realizamos no curso da nossa vida. Este trabalho mostra nos como é que podemos fazer as nossas escolhas no mundo em que se vivem as diversidades dos estilos da vida; o mundo da nos a visão de que não há nenhuma escolha do estilo de vida que possa ser considerada como autêntica; porque o dinamismo que existe no crescimento do homem influencia também nos seus pensamentos e estes por sua vez nas suas opções ou escolhas.

É muito importante reconhecer, o valor e o sentido das nossas escolhas que nós fizemos e fazemos no curso da nossa vida. Contudo, é proeminente também saber que, nós podemos ser escravos das nossas próprias escolhas, muito mais quando elas nos faz perder o nosso espírito de auto-afirmação ou o espirito de exercer a liberdade. Muitas pessoas nos aconselham que sejamos firmes e responsáveis pelas escolhas que nós fizemos na base das nossas próprias convicções e liberdade; e quanto a isso muitas pessoas perderam e perdem o espírito de auto-afirmação devido o tipo de escolhas que eles fizeram. Neste caso, parece que as pessoas mal entenderam ou mal entendem quando alguém diz que devemos ser responsáveis pelas nossas escolhas; na verdade isso não quer dizer que nós devemos aceitar nos tornar escravos das nossas próprias escolhas, mas sim saber avaliar as nossas escolhas com um espírito critico, analítico e realista para que qualquer irregularidade que apareça, não venha a ser o objeto de projeção para os outros. Nós devemos acreditar as nossas escolhas, avaliar com uma visão objectiva e transparente para que se for negativa; acreditar com a mesma liberdade a mudança da nossa escolha. É por isso que é indispensável o esperito de discernimento como meio de busca de conversão seja moral, espiritual assim como intelectual; portanto para qualquer pessoa que acredita que a sua personalidade estará em progresso na base de busca de valores que garante a realização da auntenticidade da sua identidade humana. Recordar que a maior parte das dificuldades de diferentes naturezas que nós vivemos no nosso dia-a-dia são resultados das consequências da escolha do estilo da vida que nós optamos em seguir, os religiosos vivem e viverão a maior parte das sua dificuldades de origem do seu estilo da vida assim como os leigos ou não crentes vivem e viverão a maior parte das suas dificuldades de origem do seu próprio estilo da vida, isso abrangem a todas realidades de natureza humana. O melhor é procurar fazer melhores escolhas do estilo da vida, não as que não tenham dificuldades mas que tenha as dificuldades que não supera ou oprime as nossas capacidades assim como a nossa liberdade, e procurar sempre perfeiçoar através do processo de discernimento e busca das virtudes que favorecem autentificação de tal estilo da vida. E as vezes é facil cair no desespero devido as dificuldades que o estilo da nossa vida nos oferece, mas nós devemos ter enconta de que algumas dificuldades que a nossa vida nos oferece é o sinal ou caminho de abertura da nossa visão na busca das iniciativas para o enrequecimento ou fortificação do nosso estilo da vida.

Na verdade não há nenhuma escolha perfeita que nós vamos realizar nesta vida terrena, o pior é que não há nenhuma escolha que é considerada perfeita neste mundo, muito mais no que diz respeito o estilo de vida. A única realidade do homem que é imutável é de ser nascido com a natureza humana que apresenta os seus valores, direitos e dignidades, então esses valores assim como a própria natureza humana é imutável para o homem; visto que não é a realidade que ele definiu ou define, mas a sua própria natureza que lhe definiu com tal identade humana. Podemos falar de liberdade da escolha, mas não é digno para um individuo fazer escolha de se transformar ou viver como um Cavalo ou Cão, visto que a dita escolha vai escravitizar a sua natureza que é humana.

Em relação a liberdade da escolha, é razoável que cada ser humano na medida em que ele reconhece a liberdade da escolha deve reconhecer também que não há nenhuma escolha que possa ser considerada perfeita nesse mundo; para tal deve reconhecer também que está livre em mudar a sua escolha muito mais se não for adequado para ele/a. Isto porque, nós somos seres humanos livres e racionais, temos os nossos desejos, sentimentos, interesses assim como outros valores que nos definem na base da nossa natureza e que precisam ser observados e respeitados. Neste caso, nós devemos respeitar estes valores que nós possuímos pela virtude da nossa natureza humana, assim; qualquer escolha que nós realizamos somos chamados para analisar criticamente para saber se ela respeita os nossos valores, e se não respeita os tais valores, é o sinal de que a tal escolha está privatizando o poder de viver a nossa liberdade. Hollis sublinhou de que o objetivo da vida é alcançar a felicidade...até mesmo na Constituição dos Estados Unidos Promete ‘ vida, liberdade e a busca da felicidade’[1]

Na maioria dos casos perdemos a nossa liberdade de exercer o nosso espírito de auto-afirmação devido os princípios sejam eles políticos, religiosos assim como culturais; que orientam as nossas sociedades ou o país em que vivemos no seu geral. Devido os tais princípios nós somos obrigados a fazer escolhas eternas independentemente de nos apresentar com felicidades ou infelicidades, somos obrigados a suportar e ai perdemos o nosso espírito de auto-afirmação, e nos tornamos escravos das nossas próprias escolhas. Muitos, optaram por se casar, mas com o passar do tempo chegaram a descobrir que não era uma escolha propícia para o ser da vida deles; assim como também as pessoas que optaram em viever o celibato não por desejo mas por interesse de realização duma missão e que requer a vivência do celibato como um dos principais requesitos para a realização de tal missão; se encontram frustrados e não tem com se libertar como consequência são infelizes e promotores de distúrbios para as suas proprórias vidas assim como para vida da comunidade onde eles estão inceridos. Muito mais porque são submissos de uma determinada religião, cultura ou tradição, são obrigados a continuarem casados ou solteiros aparentemente, tornando assim escravos da escolha que eles fizeram, vivendo assim sem paz e harmonia. Como conseqüência, as pessoas passam todo tempo vivendo miseravelmente, frustrados, desesperados e sem iniciativas, e na maioria dos casos acabam morrendo muito cedo devido às tais dificuldades. Como uma das consequências disso, na maioria dos casos torna se mais simples para os homens se envolverem no consumo de drogas como método alternativo para o alivio de sentimentos de escravidão causado pelas suas próprias escolhas.

Neste caso, nós somos chamados a compreender que nós somos livres a realizar uma determinada escolha, mas antes de tudo devemos saber que a verdadeira escolha deve favorecer a liberdade da nossa auto-afirmação. Por outro lado é muito triste quando refletimos a realidade do povo no seu geral, ele é vitima de princípios seja religiosos, políticos assim como cultural, ele é manipulado nas dimensões diferentes pelos princípios oriundos nas áreas acima citadas. O nosso povo devido a sua ignorância é explorado em diferentes perspectivas, sejam moralmente, economicamente, espiritualmente, por meio de princípios que não favorece a eles manifestarem o seu espírito de auto-afirmação. É muito comum nesses dias para os políticos, cantores, assim como escritores buscar a iniciativa de se identificar com uma determinada religião não pelo interesse, mas como um simples meio de alcançar os clientes ou seguidores dos seus partidos, seus escritos assim como as suas musicas. Contudo estes iniciativas aniquilam nas pessoas o espírito de originalidade e auto-afirmação. Quanto a isso Finkler salientou que “temos que ter consciência de que o importante em nossa vida não são as instituições ou estruturas, mas sim as pessoas”.[2] Esta afirmação é mais propícia para qualquer pessoa que estima realizar o seu espírito de auto-afirmação na base da sua liberdade. É aconselhável compreender que as instituições, as estruturas e os seus princípios, praticamente não existiriam se não houvesse as pessoas que fazem parte delas, para tal as pessoas não podem ser escravitizados ou tornarem se escravos das instituições em que elas pertencem. Um dia em plena conversa com o meu amigo religioso, ele disse me que “ser religioso requer obediência em todas dimensões, eu na maioria dos casos quanto a isso sinto me bastante limitado em expressar na base da minha liberdade aquilo que eu sinto; porque o que eu escrevo, o que eu prego deve ser algo que não contradiz as doutrinas da religião em que eu pertenço”. Este é um dos exemplos práticos das pessoas que são escravos das suas próprias escolhas, o pior é que ele quando pensa em mudar a sua escolha acha que será mal visto pelos seus crentes, ou mesmo pela sociedade; este tipo de sentimento levanta se na sua mente na maioria dos casos, porque ele é dominado pelos falsos princípios e doutrinas que desvalorizam o espírito da liberdade de auto-afirmação que existe nas pessoas e em especial nele. Outros, por falta de compreensão do valor de auto-afirmação acham que o fato de pertencer a uma determinada instituição eles não podem dizer algo reivindicativo a respeito da instituição onde elem pertencem. E as pessoas com esse tipo de pensamento dificilmente valorizam a verdade ou a mudança de qualquer natureza, e isto é devido à falta do espírito de auto-afirmação assim como a fidelidade pela verdade.

O espírito de auto-afirmação deve ter como base numa convicção realista, imparcial e autentica. E é com essa visão que a pessoa pode julgar as coisas no seu contexto expectativo; por exemplo se meu pai ou minha mãe age numa forma adventícia, eu tenho que reivindicar, porque está fora da verdade, e é este que nós consideramos o espírito do verdadeiro amor, conduzir os outros para luz da verdade.

Por outro lado nós devemos compreender de que um crescimento autêntico do homem depende praticamente do equilíbrio entre o seu ser social, psicológico assim como espiritual; e para que haja este dito equilíbrio à pessoa deve ter a consciência de busca do espírito de auto-afirmação. E é esta consciência que vai lhe dar a visão de se respeitar para melhor respeitar os outros, e isto tem como base na convicção de viver a fidelidade pela verdade.

Todo ser humano é dinâmico isto que dizer no curso do seu desenvolvimento há muitas possibilidades de mudar os seus pensamentos assim como as suas ambições; neste caso as escolhas realizadas na adolescência não podem ser considerada autênticas, e isto não quero dizer que as pessoas não podem fazer as suas escolhas na adolescência, elas podem e estão livres de fazer e mudar também, se elas descobrirem que não são propícias para a vida delas. É relevante acentuar que não há nenhuma escolha do estilo da vida neste mundo que possa ser considerada como perfeita ou autêntica. É real afirmar também que todo tipo de escolha que nós realizamos tem as suas dificuldades ou conseqüências; mas se eu faço a escolha em que as suas dificuldades não me conduzem a frustração, desespero ou qualquer conflito seja de natureza física, psicológica e espiritual, ou se me conduzem não constantemente, e eu tenho tido a facilidade de superar as tais dificuldades, então esta escolha pode ser conveniente para mim. É pena que outras pessoas crescem sem espírito de auto-afirmação como conseqüência passam toda vida sem manifestarem as suas identidades, em poucas palavras vivem como se não existem nesse mundo. Em relação a isso Martin acrescentou que, “adolescência algumas vezes continua durante a idade adulta, porque não quer fazer escolhas e mudar, assumindo a responsabilidade pela própria vida”.[3]

Nesta conclusão é somente para enfatizar que este trabalho tem como objetivo de nos construir a visão para compreender o valor das nossas escolhas e o espírito de auto-afirmação. Esta visão também pretende nos recordar os valores que o ser humano possue pela virtude da sua natureza, no caso de dignidade e direitos. Assim qualquer escolha que ele realizar deve criticar autenticamente e analisar com grande transparencia para melhor compreender se a tal escolha observa ou respeita os tais valores, e caso não haja a observação de tais valores na parte da escolha feita, logo a escolha é opressiva ao sujeito que realiza ou realizou.

( Fico feliz por ver a sua observação ou critica, envie me por atanasio1984@yahoo.com)

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