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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Será que o meu Deus é verdadeiro?

É muito preocupante nesses dias o crescimento do número de religiões ao nível mundial.Contudo são poucos que têm a visão de um Deus verdadeiro, de Deus que é a fonte da verdade, do amor e que é imparcial em relação o seu modo de Ser, no meio da sua criação. Muitos interpretam a realidade de Deus num contexto emocional, e são as pessoas que crêem no Deus parcial que garante o poder para algumas pessoas; e excluindo assim as outras. Deus que se identifica com os sábios; ricos, inteligentes e excluindo os burros, pecadores, pobres, desesperados; e as vezes identifica se com os pobres, burros, prostitutas, pecadores e por sua vez excluindo assim os ricos, sábios, inteligentes e assim para diante. Um Deus que da alegria algumas pessoas, e tristeza para as outras pessoas; e que da força os fracos para vencer os adversários...mas a pergunta é: Será que as coisas acontecem consoante à vontade de Deus ou à vontade dos homens? E se eu desejo que os meus inimigos sejam eliminados pelo Deus; será que Deus só ama a mim? Nós devemos ter uma visão real em relação o Ser de Deus, vamos tentar ter a visão de um Deus verdadeiro, Deus que é a fonte da verdade e amor imparcial e incondicional. Muitos se enganam de que porque fazem orações diariamente, são verdadeiros sobreviventes do amor de Deus, são os que têm a prioridade de viver a eternidade ou ter uma vida eterna. Mas se nós pensamos assim, e aqueles que não têm nenhuma religião será que Deus não lhes conhecem? Será que Deus não lhes traz a felicidade por meio da sua vontade? O amor de Deus é incondicional e imparcial, Ele é fonte do amor e a verdade, como já sabemos que a verdade não depende da condição de ser rico ou pobre; a verdade não tem religião, não tem cultura nem tradição, a verdade não depende da raça como o coitado Hegel; Kant; Hume e outros imaginavam; a verdade não tem país nem continente.

O povo do mundo atual deve abrir os olhos para ver e crer num Deus da luz da verdade e amor incondicional ou imparcial; Deus que não descrimina nem brancos; nem negros, nem amarelos e nem vermelhos, nem prostitutas, nem burros, nem vagabundos, mas que chama todos para viver a luz da sua verdade e do seu amor. Nós devemos crer em Deus que chama todo povo a valorizar a vida; Deus que chama a todos povos a se valorizarem e a se considerarem como verdadeiros frutos da sua criação. Vamos crer num Deus que é consistente no seu amor e verdade; um Deus que manifesta o seu amor e verdade na base de transparência; um Deus que faz tudo acontecer por meio da sua vontade e não com a intenção de favorecer os ricos ou pobres, fracos ou fortes, mas sim todos como um só povo que possui um nível especial em relação às outras criaturas.

E não num Deus que age na base dos interesses dos homens, e este tipo de visão conduz nos a uma realidade de julgar as coisas que não nos compete julgar; nós devemos sempre ter a visão e a consciência de compreender as coisas para melhor distinguir o que nos compete julgar e aquilo que não nos compete julgar, e isso aplica se na realidade moral, espiritual ou mesmo na realidade humana no seu geral, existem coisas que acontece no ser humano e não favorece a outra pessoa julgar ao menos que apropria pessoa se revele sua dificuldade como a busca de ajuda pelos outros, é irrational julgar alguém que você não tem fé, ou amor pelo Deus. O pior é que o nosso mundo devido a sua própria realidade de valorizar mais quem trabalha, do que aquele que não tem como trabalhar; as pessoas valorizam mais os trabalhos que as relações humanas, e como consequências muitas pessoas são vitima de carência afectiva, sofrem solidão para além da sociedade em geral a situação torna preocupante para os mais velhos dentro dos conventos. Dai os falsos pregadores anunciam um deus que beija, e abraça as pessoas carentes; um deus que pede os seres humanos para lhe dar tudo o que eles têm para ele! O verdadeiro Deus nunca deu e nem dará abraços ou beijos a um ser humano, porque Ele ja deu essas capacidades para todos seres humanos para que eles realizem entre eles na da liberdade baseada na verdade.

É pena que para muitos, custam lhes abrir os olhos para ver a luz de Deus verdadeiro e se livrar de crer em Deus dos israelitas; que se manifestou a sua parcialidade a Noel, criou cheias que vitimou todas criaturas com exceção do Noel e a sua família; e um número limitado de espécies dos animais, um Deus que sempre escolheu pessoas especificas para viver o seu verdadeiro amor e proteção; como no caso de Abraão; Moises e assim para diante. Nós não podemos crer em Deus do Noel que foi tão intolerante; impaciente e inconsistente ao nível de se arrepender por ter mandado cheias para eliminar a sua criação; a humanidade no seu contexto especial. Nós não podemos crer em Deus que nos satisfaz os nossos sentimentos emocionais ou interesses pessoais; mas sim num Deus que nos revela a luz da verdade que não tem nada haver com as tendências, crenças ou concepções culturais ou mesmo tradicionais. Vamos crer num Deus que manifestou a sua revelação para todos os povos desse mundo sem exclusão dos pagãos ou religiosos; negros ou brancos, vermelhos ou amarelos; um Deus que se revelou por meio das maravilhas e diferentes criaturas que Ele apresentou por toda parte do mundo; e não num Deus que só sentiu a opressão e escravidão dos israelitas no Egito e teve a iniciativa de os salvá-los, mas nunca sentiu para outros povos que foram escravitizados nos diferentes partes do mundo como no caso dos africanos, os Incas, e os índios nas Américas.

Uma pessoa que reflete acerca do ser do Deus deve ter uma visão ou espírito de unidade, a simplicidade a bondade, fidelidade pela verdade e amor, e o espírito de transparência; esses são virtudes revela os sentimentos práticos e eficazes da conduta ou identidade da pessoa que reflete o ser de um Deus verdadeiro. Nós devemos manter as interpretações Divinas serena e transparentes e não deixando a nos atrair pelas nossas imaginações, sentimentos emocionais ou inclinações, mas sim pela verdade. Por muitas vezes eu me perguntei será que nós somos filhos de Deus ou filhos adotivos de Deus? Às vezes torna-nos muito difícil responder as questões desta natureza, devido às crenças que nós portamos na base das nossas religiões assim como as crenças que as nossas culturas e tradições nos apresentou ao curso do nosso desenvolvimento. Contudo, o importante para nós é sempre estarmos abertos e procurar transcender as visões das nossas crenças culturais assim como as nossas tradições, e isso deve partir na convicção de que a verdade não depende das nossas crenças ou culturas, isto quer dizer a verdade não é crença. Neste caso se nós vivemos a verdadeira fé pelo Deus todo poderoso, de amor incondicional, então a partir da nossa fé vamos transcender as nossas falsas crenças que as nossas culturas e tradições nos apresentaram ao curso da história da nossa vida. Com essa iniciativa nós teremos uma visão imparcial em relação como julgar o ser das coisas, nós devemos ser transparentes ao analisar a verdade das coisas muito mais quanto falamos em conexão com o ser de Deus. Em relação a isso Prather; salientou que Deus não pertence a uma religião especifica nem a um conjunto das crenças; [1] nem nas concepções que orientam o ser ou a realidade das nossas culturas ou tradições. As virtudes e valores da fé tais como amor, paciência, e perdão baseada na meditação, contemplação, a renuncia ou sacrifícios e orações só podem ser vividos e autenticados somente quando encontram uma tradução direita e pratica na vida dos homens muito mais na garantia de respostas ou soluções dos problemas e dificuldades que a humanidade ou o mundo em geral vive. Em conexão com a idéia anterior Iglesias sublinhou no seu livro intitulado por Entre Luzes e Sombras; de que: A experiência humana e a fé não estão em contradição; iluminam-se mutuamente. Deus é Amor e é pessoal e social. O homem é a sua imagem. O plano de Deus brota do amor e se encaminha para o amor...[2] A nossa verdadeira fé em Deus revela se pela nossa manifestação na base das virtudes humanas, um homem que creia em Deus sem qualquer manifestação das virtudes humanas é como um barco na terra sem água, ou um peixe fora da água. O verdadeiro crente e pregador do amor de Deus é portador das virtudes humanas não para impor ou obrigar aos outros para seguirem as tais virtudes, mas sim para revelar o amor e a luz da verdade de Deus dentro da humanidade, quanto a isso o Miguel salientou que não exijo de mim nem dos outros a perfeição, mas me sentirei feliz ao ver que no relacionamento predominam o respeito e harmonia;[3] e esses elementos devem sempre ter sua base no amor e verdade.

Com essas palavras apresentadas nestes paginas eu pretendo libertar as pessoas que são escravos de falsas pregações, doutrinas e crenças, porque muitas pessoas procuram se enriquecer por meio da religião, impõem falsas crenças nas pessoas inocentes para lhes explorarem espiritualmente assim como moralmente e muito mais materialmente. James sublinhou que as pessoas que procuram a segurança por meio da religião, muitas vezes, são pessoas altamente materialistas ou traumatizadas que nunca tiveram nada na vida, ...procuram as coisas usando a capa da religião embrulhada nas palavras de Deus.[4] Praticamente essa é uma realidade que se vive atualmente nas áreas das religiões, e isso conduz a religião ao ser de um meio a traves do qual as pessoas se enriquecem materialmente e exploram os crentes espiritualmente e moralmente. São as pessoas que não sabem se educar espiritualmente e nem moralmente, mas enganam aos inocentes que eles são portadores de palavras de Deus.

Na verdade os verdadeiros incrédulos, ateus e agnósticos não são aqueles que não pertencem nenhuma religião mas sim são os que fingem que são religiosos ou crentes enquanto que na sua virtude não são, só utilizam a religião como meio de sustento das suas vidas, no contexto de explorar os outros materialmente assim como espiritualmente. Em poucas palavras são as pessoas que clamam ser religiosos ou crentes enquanto que na sua virtude eles não vivem e nem valorizam os valores da religião e nem procuram pelo menos entender os valores e as virtudes da religião no seu contexto expectativa. As pessoas de falsas crenças impõem nas pessoas inocentes a existência de demônios, eles revelam se como pessoas sensíveis em notar e expulsar os demônios, eles se enganam que conseguem ver o demônio com uma realidade física. Eles esquecem que os verdadeiros demônios estão dentro deles mesmos e não fora deles, e devido a isso eles mal interpretam a origem dos sofrimentos e as dificuldades que as pessoas vivem dentro da humanidade. Mas Jesus já colocou isso claro de que os demônios mais perigosos não estão fora de nós; mas sim dentro dos nossos corações.

Em seguida, Jesus chamou de novo a multidão para perto dele e disse: Escutem todos e compreendem: o que vem de fora e entra numa pessoa, não a torna impura; mas as coisas que saem dentro da pessoa é que a tornam impura.Jesus continuou a dizer: é o que sai da pessoa que a torna impura. Pois é dentro do coração, das pessoas que saem as más intenções, como a imoralidade, roubos, crimes, adultérios, ambições sem limites, malicias devassidão, inveja, difamas, orgulhos, falta de juízo. Todas essas coisas saem dentro da pessoa e são elas que a tornam impura.(Marc7,14-15;20-23.

Então essa é a verdade que nós devemos ter na mente de que as grandes dificuldades da nossa vida são criadas por nós mesmos, e muito mais quando não temos tempo de nos avaliar em relação aquilo que nós gostamos, em relação as nossas tendências, sentimentos, interesses e às vezes aquilo que nós achamos de bom quando não é bom controlado pode ser estranho. Nós não podemos temer julgar as nossas tendências, as nossas manifestações, nós devemos ter a iniciativa de ver e julgar com a transparência as nossas tendências e ambições, sentimentos até mesmo os nossos interesses assim como os desejos, para descobrir as partes fracas das nossas inclinações porque não ajuda bastante julgar o ser dos outros esquecendo o nosso próprio ser. A verdade é, quem sabe se educar é melhor educador e melhor educador é aquele que sabe se educar a si mesmo assim como os outros.

As pessoas de falsas crenças interpretam os sofrimentos, tais como doenças, calamidades naturais e outros tipos de sofrimentos como se fosse castigos que castigos que Deus da a humanidade, mas isso contradiz a idéia de que Deus é amor, e é o ponto Maximo de bondade e perdão. A verdade é que muito dos sofrimentos que a humanidade vive, tem como origem no próprio homem, é o homem que inventa guerras entre religiões, entre as potencias, entre os grupos tribais, e é o homem que destrói o ambiente e sua própria a natureza e por falta de respostas satisfatórias ou razoáveis para as tais culpas que eles cometem; projetam tudo para Deus. Deus só faz aquilo que está dentro da sua vontade não aquilo que está na vontade do homem. E a vontade de Deus é o bem e amor que toda humanidade pode viver sem condição ser rico ou pobre, sábio ou burro; isto quer dizer o amor e a bondade de Deus para com a sua criação é incondicional. Em conexão com isso Prather acentuou que, a imparcialidade do amor de Deus, revela se no contexto em que nenhuma pessoa é menosprezada[5] o amor de Deus da nos uma visão de que nós devemos agir na base de transparência e imparcialidade compreendendo toda criação como o produto de amor que Deus revelou ao mundo, com essa visão nós julgaremos as coisas com transparência baseando se na fidelidade pela verdade e amor.

Colocando clara a visão de que as coisas relacionados a sofrimentos que acontecem no caráter natural não podem ser compreendidas como castigo que Deus da a humanidade, e na verdade esse foi um dos grandes o problemas na historia da humanidade em relação a religião, mas quando Jesus foi perguntado pelos seus discípulos ele deu uma resposta clara que mostrou de todas coisas de caráter natural acontecem no mundo como a vontade de Deus. No evangelho do João assim está salientado; Ao passar, viu um homem, cego de nascença. Seus discípulos lhe perguntaram: “Rabi, quem pecou para que nascesse cego, ele ou seus pais?” Jesus respondeu: “nem ele nem os seus pais, nasceu cego para que nele se manifeste a obra de Deus”. (Jo 9,1-3)

De toda maneira nós somos chamados a ter uma visão objetiva e transparente em relação a nosso ser, e isto requer uma reflexão profundo acerca do nosso ser, e deve partir em habito do silencio para medir acima das nossas palavras, tendências, interesses, assim como os nossos pensamentos. O Fr Michel Hubaut nos seus versos sobre o silencio disse o seguinte:



O SILÊNCIO, ESCOLA PARA OLHAR
Ama o silêncio. Ele é o teu mestre. Sê teu discípulo.

Ele te ensinará a olhar o ícone de Jesus cristo,

Te ensinará a dirigir os olhos de teu coração

Para este rosto de Deus

Que te revela o teu próprio rosto e rosto de cada homem.

Ama o silêncio. Ele é o teu mestre. Sê teu discípulo.

Ele te ensinará a olhar o rosto desfigurado de Jesus cristo,

Te ensinará a dirigir os olhos de teu coração para este rosto de Deus.

Que te olha pelos olhos do homem faminto e torturado.

Ama o silêncio. Ele é o teu mestre. Sê teu discípulo.

Ele te ensinará a contemplar o rosto transfigurado de Jesus cristo,

Te ensinará a dirigir os olhos de teu coração para descobrir

No coração da criação os reflexos da beleza do criador,

Para discernires na espessura das coisas e dos seres

Sua verdadeira dimensão interior

E nos humildes gestos de todo o criado

Os traços da sua bondade.

Ama o silêncio. Ele é o teu mestre. Sê teu discípulo.

Ele te ensinará a contemplar o rosto humano e divino

De quem é a fonte e termo da nossa história.

Ele te ensinará a dirigir os olhos de teu coração

Para perceberes os resquícios de luz na cascata de dificuldades,

E o futuro, ainda oculto de todo ser vivo.

Ama o silêncio. Ele é o teu mestre. Sê teu discípulo.

Ele te ensinará a contemplar o verdadeiro homem e de Deus,

Haverá de te dar esse olhar interior da fé

Que ensina a olhar os homens, com suas alegrias e sofrimentos,

Suas desesperanças e esperanças,

Os acontecimentos todos da vida, os grandes e os pequenos,

Com os olhos de Jesus Cristo[6].

Faço a conclusão desse trabalho salientando de que nós vamos nos colocar no caminho do amor e verdade, lembro de ter sublinhado nos trabalhos anteriores que eu apresentei nesta rede de que a liberdade só pode ser bem exercida quando se manifesta na base dos verdadeiros princípios da verdade. É a responsabilidade de cada um de nós pegar o binóculo para ver a realidade do seu ser num contexto verídico e imparcial para descobrir as virtudes assim como as fraquezas que nós portamos dentro do nosso ser. Na verdade nós vivemos na base de falsos princípios como resultado cada um desconfia o ser do outros, as pessoas duma cultura reclamam de ser descriminados pelos membros duma outra cultura, os brancos reclamam de ser descriminados pelos negros e negros reclamam de serem descriminados pelos brancos e vice-versa, mas o problema é; nós nunca aceitamos o nosso ser no seu contexto expectativo, sempre fingimos; e rejeitamos de viver a virtude do nosso ser. Mas o essencial para nós é ter convicção de que somos um povo com a mesma origem que é humana, mas com realidades e tendências diferentes. Vamos todos procurar de nos converter pelo amor e verdade, e se nós ter essa oportunidade compreenderemos de que ninguém é superior que os outros, mas a verdade é que todos nós necessitamos dos outros e ninguém pode se bastar por si mesmo. Não se orgulhe o sábio, em sua sabedoria, nem o forte com a sua força, e nem o rico em sua riqueza; mas quem se gloria, glorie se no Senhor, procurando-O e praticando o direito e justiça(1cor1,32).


ATANASIO FABRINO atanasio1984@yahoo.com

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